segunda-feira, 29 de junho de 2009

Mente borbulhante.

Já escolhi meu tema de monografia, começo no segundo semestre seu desenvolvimento, mas não é que as ideias não param de surgir? Com a morte de Michael Jackson, me veio à cabeça: onde estão os novos mitos?

Como é possível Roberto Carlos se manter por 50 anos no posto de Rei da Música Brasileira? Porque os astros atuais não possuem a mesma solidez artística? Não só na música, no esporte. No esporte talvez eu já saiba uma das possibilidades. Antigamente, os craques jogavam no Brasil, no que diz respeito à todos os esportes. Oscar, Algodão, Rosa Branca, Hortência e Paula no basquete. Zico, Pelé, Garrincha, e outros centenas no futebol. Hoje o volei é o esporte que contradiz isso tudo. Jogadores e jogadoras campeões olímpicos jogam no Brasil.

Mas meu foco é na música. Ivete Sangalo, hoje, seria um mito? Ou melhor, será um mito daqui a 25 anos? Nossa carência de mitos transforma a despedida de velhos mitos, como Michael Jackson, numa verdadeira novela.

Como será o dia da morte de Roberto Carlos? Não sei, com certeza terá uma maior comoção que do astro americano no Brasil. Na era pré-cd e pré-pirataria, os mitos eram mais numerosos. Será a pirataria fato preponderante para a diminuição de mitos midiáticos? Ou a qualidade das obras cantadas na atualidade não ajudam na construção de um mito?

A Banda Calyspo, fenômeno em todo país, pode ser considerada "mito"? Porque?

Haja Umberto Eco, Walter Benjamin e Adorno...

Um comentário:

Unknown disse...

Uauauauaua tantas perguntas....
Só esses caras prá responder consistemente e mais nando dá uma olhada no Roland Barthes xxx

Tudo é mito. O mito é tudo... O mito é a fala... o mito mito mito...